14 de outubro de 2010

CURATIVO E TIPOS DE CURATIVOS

CURATIVO E TIPOS DE CURATIVOS

FERIDA: é toda solução de continuidade na superfície interna ou externa do organismo, podendo ser de dois tipos:

- ferida não cirúrgica: é a decorrente de doenças, traumatismos, etc.;

- ferida cirúrgica: é a realizada pelo cirurgião por meio de instrumentos especializados. As feridas poderão sangrar, infectar-se, podendo provocar saída ou retenção de secreção (purulenta, serosa), deiscência dos pontos, aumento da extensão e/ou profundidade da ferida.

CURATIVO

É todo material colocado diretamente sobre uma lesão a fim de prevenir uma contaminação. Portanto, as finalidades do tratamento das feridas são:

- evitar a contaminação das feridas limpas;

- reduzir a infecção das lesões contaminadas;

- facilitar a cicatrização

- remover as secreções

- promover a hemostasia

- facilitar a drenagem

- proteger a ferida

- aliviar a dor

CICATRIZAÇÃO

É a transformação do tecido de granulação em tecido cicatricial, sendo a cicatriz a etapa final do processo curativo da ferida.

A cicatrização ocorre de duas formas:

- por primeira intenção: é quando se aproximam as superfícies da ferida por sutura, fita adesiva ou outros mecanismos;

- por segunda intenção ou granulação: é quando não acontece aproximação de superfícies, e nesse espaço proliferam as granulações, que, por sua vez, serão recobertas pelo epitélio.

Os fatores que afetam a cicatrização normal são:

- nível nutricional: a diminuição dos elementos protéicos, vitamina C e desidratação são os principais causadores do retardo da cicatrização;

- condições de vascularização: como o sangue fornece os elementos cicatrizantes, quanto melhor a circulação, mais eficiente será a cicatrização.

- Idade: ocorre um retardo nos idosos;

- Edema: por dificultar a união das extremidades da ferida e diminuir a vascularização local

- Administração de drogas que mascaram a presença de infecção.

- Administração de drogas anticoagulantes

- Técnica de curativo: provocada pela troca insuficiente, falhas de técnica asséptica, curativo apertado e outros.

- Alteração da taxa de glicose sanguinea.

CURATIVOS

- fechado ou bandagem: sobre a ferida é colocada gaze, pasta ou compressa, fixando-se com esparadrapo ou atadura de crepe.

Nas feridas com infecção nas cavidades ou fistulas, pode-se irrigar soro fisiológico ou antisseptico com auxilio de uma seringa;

- aberto: recomendado nas incisões limpas e secas, deixando-se a ferida exposta;

- compressivo: indicado para estancar hemorragia ou vedar uma incisão.

VANTAGENS E INDICAÇÕES PARA CADA TIPO DE CURATIVO

- curativo fechado

Absorver a drenagem de secreções;

Proteger o ferimento das lesões mecânicas

Promover hemostasia, através de curativo compressivo;

Impedir contaminação do ferimento por fezes, vomito, urina;

Promover o conforto psicológico do paciente;

- curativo aberto

Eliminar as condições necessárias para o crescimento de microrganismos (calor, umidade, ausência de luz solar etc).

Permitir melhor observação e detecção precoce de dificuldades no processo de cicatrização;

Facilitar a limpeza;

Evitar reações alérgicas ao esparadrapo;

Ser mais barato.

TIPOS DE CURATIVOS

ÁCIDO LINOLEICO-AGE

O ácido linolênico é vital para a função de barreira , é o maior componente lipídico no extrato córneo normal gorduroso;

É vital para a resistência à água, pois é o maior constituinte da barreira epidérmica (60%).

É o único que tem capacidade de reverter ou reparar a função de barreira da pele onde a deficiência dietética não está envolvida.

Estes tem grande ação na aceleração do processo de cicatrização pois auxiliam a quimiotaxia e diapedese dos leucócitos.

É indicado: para lesões abertas não intactas, e profilaxia das ulceras de pressão.

Modo de usar:

Aplicar no local afetado utilizando uma gaze;

Trocar a cada 12 à 24 horas

ALOE VERA – BABOSA

Trata-se de curativo não aderente com aloe Vera. É empregado como gaze não aderente.

Pode ser utilizado in natura.

É indicado: queimaduras de primeiro e segundo grau, ulcerações refratárias, dermatite de contato periostomia.

Modo de usar:

Freqüência de troca 12 à 24 horas.

SULFADIAZINA DE PRATA

É uma pomada hidrofílica, composta por sulfadiazina de prata a 1%.

Pode ser associada: nitrato de cério, acido hialurônico.

Mecanismo de ação:

Prata: confere características bactericidas imediatas e bacteriostáticas residuais, provoca precipitação protéica e age diretamente na membrana citoplasmática bacteriana.

Modo de usar:

Freqüência de troca é recomendada a cada 12 horas.

HIDROGEL

Composição: carboximetilcelulose + propilenoglico + água (70 a 90%)

Ação: debridamento autolitico/ remove crostas e tecidos desvitalizados em feridas abertas.

Forma de apresentação: Amorfo e placa

HIDROCOLÓIDE

Composição: carboximetilcelulose + gelatina + pectina.

Forma de apresentação: amorfo e placa

Ação: é hidrofílico, absorve o exsudato da ferida, formando um gel viscoso e coloidal que irá manter a umidade da ferida.

PAPAÍNA

Composição: enzima proteolítica. São encontradas nas folhas, caules e frutos da planta Carica Papaya.

Forma de apresentação: pó, gel e pasta.

Atuação: desbridante (enzimático) não traumática, anti-inflamatória, bactericida, estimula a força tensil das cicatrizes, pH ótimo de 3 – 12, atua apenas em tecidos lesados, devido a anti-protease plasmática (alfa anti-tripsina).

Observações: diluições: 10% para necrose, 4 a 6% para exsudato purulento e 2% para uso em tecido de granulação.

Cuidados no armazenamento (fotossensível) e substancias oxidantes (ferro/iodo/oxigênio), manter em geladeira.

FIBRINOLISINA

Composição: fibrinolisina (plasma bovino) e desoxorribonuclease (pâncreas bovino).

Forma de apresentação: pomada

Ação: através da dissolução do exsudato e dos tecidos necróticos, pela ação lítica da fibrinolisina e do ácido desoxorribonucleico e da enzima desoxorribonuclease.

Observações: monitorar a sensibilidade do paciente.

ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO

Composição: 80% íon cálcio + 20% íon sódio + ácidos gulurônico e manurônico (derivados de algas marinhas).

Forma de apresentação: cordão e placa

Ação: hemostasia, debridamento osmótico, grande absorção de exsudato, umidade (formação de gel).

AÇÚCAR

Composição: sacarose

Forma de apresentação: em granulos

Ação: efeito bactericida, proporcionado pelo efeito osmótico, na membrana e parede celular bacteriana.

Observação: é necessário troca de 2/2 horas para manter a sua ação, feridas com necrose de coagulação, queimaduras, pacientes obesos, desnutridos e com idade avançada.

FILMES TRANSPARENTES

Composição: filme de Poliuretano, aderente (adesivo), transparente, elástico e semi-permeável.

Ação: umidade, permeabilidade seletiva, impermeável a fluidos.

Observação: pode ser utilizado como cobertura secundária. Trocar até 7 dias.

HIDROPOLÍMERO

Composição: almofada de espuma composta de camadas sobrepostas de não tecido e revestida por poliuretano.

Indicação: feridas abertas não infectadas com baixa ou moderada exsudação.

Contra-indicação: feridas infectadas e com grande quantidade de exsudação.

Observação: uso de talco para aumentar poder de adesividade.

GAZE DE ACETATO IMPREGNADA COM PETROLATUM (ADAPTIC)

Composição: tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de petrolatum, hidrossolúvel.

Ação: proporciona a não aderência da ferida.

Indicação: áreas doadoras e receptoras de enxerto, abrasões e lacerações.

Contra-indicação: alergia

CARVÃO ATIVADO E PRATA

Composição: carvão ativado com prata à 0,15%, envolto por não tecido de nylon poroso, selado nas quatro bordas.

Ação: absorve exsudato, absorve os microorganismos, filtra odor, bactericida (prata).

Indicações: feridas fétidas, infectadas ou com grande quantidade de exudato.

Contra indicações: feridas com exposição ósteo-tendinosas, em assistidos/clientes que apresentem hipersensibilidade ao náilon.

Observação: não pode ser cortado

Pode ser associado a outros produtos, como: alginato de cálcio e sódio.

Freqüência de troca segundo a saturação, em média com 48 a 72 horas.

ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE)

Composição: óleo vegetal composto por ácidos linoleico, caprílico, cáprico, vitaminas A, E e lecitina de soja.

Ação: quimiotaxia leucocitária, angiogênese, umidade, gactericida.

Indicação: prevenção e tratamento de ulceras, tratamento de feridas abertas.

Contra-indicação: alergia

Observação: pode ser associado a outras coberturas.

PRODUTOS DERIVADOS DO IODO

Composição: Polivinil-pirrolidona-iodo (PVPI)

Ação: penetra na parede celular alterando a síntese do ácido nucléico, através da oxidação.

Indicação: antissepsia de pele e mucosas peri-cateteres.

Contra-indicação: feridas abertas de qualquer etiologia.

Observações: é neutralizado na presença de matéria orgânica, em lesões abertas altera o processo de cicatrização (citotóxico para fibroblasto, macrófago e neutrófilo) e reduz a forca tensil do tecido.

CLOREXIDINA

Composição: Di-glucanato de clorexidina

Ação: atividade germicida por destruição de membrana citoplasmática bacteriana.

Indicação: antissepsia de pele e mucosa peri-cateteres.

Contra-indicação: feridas abertas de qualquer etiologia.

Observações: a atividade germicida se mantém mesmo na presença de matéria orgânica, citotóxico, reduz a força tensil tecidual.

PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (ÁGUA OXIGENADA)

Composição: Peróxido de hidrogênio à 3%.

Ação: bactericida limitado

Indicação: não existe para ferida

Contra-indicação: inapropriada para uso como antisséptico.

Observações: citotóxico, colapso da ferida por formação de bolhas de ar.

Tratar de uma lesão, não significa apenas aplicar um produto ou substância, significa cuidar de um ser único, que possui suas peculiaridades e devem ser respeitadas na hora de escolher a forma de tratamento e a técnica de curativo.
As técnicas de curativos são procedimentos assépticos que vão desde a irrigação com solução fisiológica até a cobertura específica que auxiliarão no processo de cicatrização.
A enfermagem deve ser bastante criteriosa, quanto aos medicamentos nas lesões e nas técnicas de curativos corretas, sem contaminações, pois podem interferir de uma forma positiva ou negativa na cicatrização.

Tipos de Curativos:
O Tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com a natureza, a localização e o
tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária uma compressão, em outros lavagem exaustiva com solução fisiológica e outros exigem imobilização com ataduras. Nos curativos em orifícios de drenagem de fístulas entéricas a proteção da pele sã em torno da lesão é o objetivo principal.

Curativo semi-oclusivo: Este tipo de curativo é absorvente ,e comumente utilizado
em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável.
Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira
mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a ferida, a fim de impedir efízema,e formação de crosta.
Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o fluxo sangüíneo, promover a
estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão.
Curativos abertos: São realizados em ferimentos que não há necessidade de serem
ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações, etc
são exemplos deste tipo de curativo.

Classificação do Curativo de acordo com o Tamanho da Ferida:

Curativo pequeno: curativo realizado em ferida pequena: aproximadamente 16
cm2. (ex: cateteres venosos e arteriais, cicatrização de coto umbilical, fístulas anais,
flebotomias e/ou subclávia/jugular, hemorroidectomia, pequenas incisões, traqueotomia.
Cateter de diálise e intermitente).
Curativo Médio: curativo realizado em ferida média, variando de 16,5 a 36 cm2.
(ex: Cesáreas infectadas, incisões de dreno, lesões cutâneas, abscessos drenados, escaras
infectadas, outros especificar).
Curativo grande: curativo realizado em ferida grande, variando de 36,5 a 80 cm2.
(ex: Incisões contaminadas, grandes cirurgias – incisões extensas (cirurgia torácica,
cardíaca), queimaduras (área e grau), toracotomia com drenagem, úlceras infectadas, Outros).
Curativo Extra Grande: curativo realizado em ferida grande, com mais de 80 cm2
(ex: Todas as ocorrências de curativos extragrandes deverão obrigatoriamente constar de justificativa médica).

Técnica de Curativo:
Normas Gerais:
• Lavar as mãos antes e após cada curativo, mesmo que seja em um mesmo paciente;
• Verificar data de esterilização nos pacotes utilizados para o curativo (validade usual 7
• dias);
• Expor a ferida e o material o mínimo de tempo possível;
• Utilizar sempre material esterilizado;
• Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê-las antes de retirá-las;
• Não falar e não tossir sobre a ferida e ao manusear material estéril;
• Considerar contaminado qualquer material que toque sobre locais não esterilizados;
• Usar luvas de procedimentos em todos os curativos, fazendo-os com pinças (técnica
• asséptica);
• Utilizar luvas estéreis em curativos de cavidades ou quando houver necessidade de
• contato direto com a ferida ou com o material que irá entrar em contato com a ferida;
• Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada; Nunca abrir e trocar
• curativo de ferida limpa ao mesmo tempo em que troca de ferida contaminada;
• Quando uma mesma pessoa for trocar vários curativos no mesmo paciente, deve iniciar pelos de incisão limpa e fechada, seguindo-se de ferida aberta não infectada, drenos e por último as colostomias e fístulas em geral;
• Ao embeber a gaze com soluções manter a ponta da pinça voltada para baixo;
• Ao aplicar ataduras, fazê-lo no sentido da circulação venosa, com o membro apoiado,
• tendo o cuidado de não apertar em demasia.
• Os curativos devem ser realizados no leito com toda técnica asséptica;
• Nunca colocar o material sobre a cama do paciente e sim sobre a mesa auxiliar, ou
• carrinho de curativo. O mesmo deve sofrer desinfecção após cada uso;
• Todo curativo deve ser realizado com a seguinte paramentação: luva, máscara e óculos.

Em caso de curativos de grande porte e curativos infectados (escaras infectadas com áreas extensas, lesões em membros inferiores, e ferida cirúrgica infectada) usar também o capote como paramentação;
Quando o curativo for oclusivo deve-se anotar no esparadrapo a data, a hora e o nome de quem realizou o curativo.

Cuidados importantes:
• Em portadores de ostomias e fístulas utilizar placa protetora e TCM na proteção da pele nas áreas adjacentes à ferida;
• Não comprimir demasiadamente com ataduras e esparadrapos o local da ferida a fim de garantir boa circulação;
• As compressas e ataduras deverão ser colocadas em saco plástico protegidos e jogar no hamper de roupa do paciente. Quando este material estiver com grande quantidade de secreção, deve-se colocar em saco plástico e desprezar;
• Trocar os curativos úmidos quantas vezes forem necessárias, o mesmo procedimento deve ser adotado para a roupa de cama, com secreção do curativo;
• Quando o curativo da ferida for removido, a ferida deve ser inspecionada quanto a sinais flogísticos. Se houver presença de sinais de infecção (calor, rubor, hiperemia, secreção) comunicar o S.C.I.H. e / ou a supervisora e anotar no prontuário, colher material para cultura conforme técnica;
• O curativo deve ser feito após o banho do paciente, fora do horário das refeições;
• O curativo não deve ser realizado em horário de limpeza do ambiente, o ideal é após a limpeza;
• Em feridas em fase de granulação realizar a limpeza do interior da ferida com soro
• fisiológico em jatos, não esfregar o leito da ferida para não lesar o tecido em formação.
• Os drenos devem ser de tamanho que permitam a sua permanência na posição vertical, livre de dobras e curva;
• Mobilizar dreno conforme prescrição médica;
• Em úlceras venosas e neuropatias diabética (pé diabético) manter membro enfaixado e aquecido com algodão ortopédico;
• Em úlceras arteriais, manter membro elevado.

Antes de Iniciar o Curativo, deve-se Realizar:
• Avaliação do estado do paciente, principalmente os fatores que interferem na cicatrização, fatores causais, risco de infecção;
• Avaliação do curativo a ser realizado, considerando-os em função do tipo de ferida;
• Orientação do paciente sobre o procedimento;
• Preparo do ambiente (colocar biombos quando necessário, deixar espaço na mesa de
• cabeceira para colocar o material a ser utilizado, fechar janelas muito próximas, disponibilizar lençol ou toalha para proteger o leito e as vestes do paciente quando houver possibilidade de que as soluções escorram para áreas adjacentes);
• Preparar o material e lavar as mãos;
Após estes preparativos, podemos iniciar o curativo propriamente dito (remoção, limpeza, tratamento, proteção).

Após a realização do curativo proceder a:
• Recomposição do paciente;
• Recomposição do ambiente;
• Destinação dos materiais (colocar em sacos no carrinho de curativos encaminhando à C.M.E. o mais rápido possível, ou de acordo com as rotinas do Setor);
• Lavar as mãos;

Evolução: Registro do procedimento incluindo avaliação da ferida; Após cada curativo devem ser anotadas no prontuário do paciente as seguintes informações sobre a lesão:

• Localização anatômica;
• Tamanho e profundidade;
• Tipo de Tecido
• Presença de secreção / exsudato (quantidade, aspecto, odor);
• Bordas e Pele peri-ulceral;
• Presença de crosta;
• Presença de calor, rubor, hiperemia e edema.

Observações:
A evolução do curativo, bem como os materiais gastos deverão ser anotados ao término de cada curativo, evitando assim erros e esquecimentos de anotações;
Se houver mais de um curativo em um mesmo paciente anotar as informações separadas para cada um deles citando a localização do mesmo.
Lembre-se de:
• Evitar falar no momento da realização do procedimento e orientar o paciente para que faça o mesmo;
• Fazer a limpeza com jatos de SF 0,9% sempre que a lesão estiver com tecido de
• granulação vermelho vivo (para evitar o atrito da gaze);
• A troca do curativo será prescrita de acordo com a avaliação diária da ferida;
• Proceder a desinfecção da bandeja, carrinho, ou mesa auxiliar após a execução de cada curativo, com solução de álcool a 70%;
• Manter o Soro Fisiológico 0,9 % dentro do frasco de origem (125 ml);
• Desprezar o restante em caso de sobra;
• O T.C.M. deve ser distribuído em frascos pequenos estéreis, (individuais);
• Realizar os curativos contaminados com S. F. 0,9 % aquecido (morno).

Principais Erros Cometidos ao se Fazer um Curativo:
• Usar curativo em feridas totalmente cicatrizadas;
• Cobrir o curativo com excesso de esparadrapo;
• Trocar o curativo em excesso em feridas secas;
• Demorar a trocar o curativo de feridas secretantes;
• Esquecer de fazer as anotações ou não faze-las corretamente;
• Não lavar as mãos entre um curativo e outro;
• Conversar durante o procedimento;
• Misturar material de um curativo e outro, em um mesmo paciente;
• Não fazer desinfecção do carrinho de um curativo para outro.

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